The following is the full transcript of the podcast episode on things we did in the past that we might not continue doing.
It's a great opportunity for you to practice your listening skills, and how to use the past tenses in Portuguese properly. It's a courtesy of Portuguese with Eli.
If you want a grammatical explanation of the tenses, go here.
Eli
Então, Rodrigo. Agora nós vamos começar nosso bate papo, nossa conversa informal e eu vou fazer a primeira pergunta sobre o seu passado. Tá bom?
Rodrigo
Tudo bem.
Eli
Então, vamos lá. A primeira pergunta que eu tenho para você é: como você fazia para ligar... para telefonar para alguém no seu tempo? Quando você era criança ou adolescente?
Rodrigo
No meu tempo, os celulares já tinham ficado mais baratos. Então a gente usava o celular ou o telefone fixo.
Eli
Celular? Já?
Rodrigo
As pessoas também chamavam o celular do meu tempo de tijolão. Um tijolo [1] grande. Porque eles eram quadrados e eram bem pesados, então era bem difícil você falar com eles. Às vezes, você precisava levantar ele no alto para conseguir captar o sinal.
Eli
Então, ele não tinha uma boa recepção.
Rodrigo
Não.
Eli
Bom, eu lembro dos tijolões, mas eu sou um pouco mais antigo.
na minha época, o que a gente tinha muito comumente era orelhão,
que era um telefone... parecia uma orelha, onde você ficava e você entrava na orelha e telefonava. Era um telefone público, então você podia utilizar fichas[2]... É... eu sou um pouco velho. Então você comprava as fichas, colocava uma ficha dentro do telefone e esperava.
Piiiiii... Abrir o sinal, para você poder discar para alguém.
Rodrigo
É daí que vem a expressão: caiu a ficha?
Eli
Exato. Quando cai a ficha e de repente você
“Ah!”
Entende alguma coisa ou quando o sinal abre, sim. Aí é que vem cair a ficha.
Rodrigo
No meu tempo, ainda existia orelhão, mas nós não usávamos ficha. Usávamos os cartões telefônicos.
Eli
Ah! É mesmo, tinha o cartão telefônico. Eu lembro agora realmente. As pessoas colecionavam cartões telefônicos, inclusive.
Rodrigo
Era um hobby.
Eli
Ok, agora vamos para a próxima pergunta. Você tem uma pergunta para a gente aqui.
Rodrigo
Essa é bem conhecida de toda criança brasileira do nosso tempo.
Pelo menos no meu tempo. Como você se preparava um pão quente no seu tempo?
Eli
Bom, no meu tempo tinha duas coisas: tinha a tostadeira, mas lá em casa a gente não usava tostadeira não. A gente usava normalmente a... frigideira. Onde você frita ovos.
Rodrigo
Sim.
Eli
A gente pegava o pão, abria o pão no meio, colocava manteiga e
Tcham! Assava. O pão estava quente e bonitinho.
Rodrigo
No meu tempo a gente já tinha sanduicheira. Era bem comum as casas terem sanduicheira e às vezes, um grill que o pessoal usava para fazer sanduíche. Porque não tinha outro uso e ninguém costumava fazer carne no grill. Então as pessoas usavam o grill, né, para fazer pão quente ou misto quente, que é o pão quente com queijo presunto e manteiga.
Eli
Ah... quando você falou grill é só me lembrei do George Foreman, o grill jumbo, que era muito chique. Ninguém tinha, quando alguém comprou foi como aquele episódio do chaves.
Todo mundo foi na casa do vizinho para ver o grill. Agora a gente vai para a próxima pergunta. Ah, essa aqui me traz memórias negativas. Não gosto de me lembrar. Qual era a brincadeira mais comum no seu tempo de criança?
Rodrigo
No meu tempo de criança as brincadeiras de rua já estavam acabando. Lá onde eu morava. Não era muito comum, então a gente ficava muito em casa. E quando a gente se reunia jogava muito mini game, que era um pequeno vídeo game que a gente comprava nas barquinho de rua e jogava um contra o outro para ver quem é que ultrapassava o recorde.
Depois vieram os videogames e a gente já não brincava mais tanto na rua.
Eli
Aham! Os mini games que você fala, são aqueles que tinha o Tetris?
Rodrigo
Isso!
Eli
Esse é bem antigo também. Na minha infância eles eram um luxo. Porque eram caros e tal. Eu lembro que fiquei muito doente e, para me alegrar, a minha mãe comprou um mini game.
Mas foi o único que eu tive quando eu era criança. E na minha infância era mais comum brincadeira de rua. A gente corre na rua, é a criançada[3] toda fugindo parece um bando de bandidinhos. É engraçado. E a gente brincava dessas brincadeiras, tipo polícia e ladrão, pega-pega, esconde-esconde as mais comuns eram as que a gente corria tipo pega-pega que aí...
Como eu era gordinho eu não corria muito rápido, então quando era a minha vez de pegar as outras pessoas eu sempre sobrava. Não... eu não tinha como participar mais da brincadeira.
Rodrigo
Eu também era gordinho quando era criança. Mas eu tinha uma filosofia:
eu não preciso correr... Ser o mais rápido. Eu só preciso correr mais rápido do que alguém.
Era o que eu pensava.
Eli
Essa é uma boa filosofia mas normalmente as pessoas corriam mais rápido do que eu
Rodrigo
Todo mundo, né? O problema era quando isso acontecia
Eli
Era... inclusive quando eu era criança tinha muito essa divisão. Então até as mulheres corriam mais rápido do que eu. Eles me chamavam de perna... perna de pau. Também porque não sabia jogar futebol, mas também porque eu não corria muito bem. Mas depois eu cresci. Agora eu posso correr. mas ninguém brinca mais. Ok, então. Lança a próxima pergunta.
Rodrigo
Bom a próxima, é um pouco engraçada: Como os adolescentes namoravam no seu tempo?
Eli
Ah... bom. Essa era engraçada, porque na verdade eles tinham... eles não tinham a permissão exatamente de namorar. É uma coisa muito antiga. Então, normalmente as meninas ficavam todas sentadas numa calçada e os meninos ficavam todos em outra calçada, ou então um pouco mais longe. E aí um deles chegava e dizia assim... falando com a menina:
— Ei, meu amigo ali tá a fim de ti.
E quando a gente diz “alguém está a fim de alguém” significa que alguém tem interesse nessa outra pessoa.
Então ele dizia: Ei, meu amigo está a fim de ti. Geralmente as meninas ficavam com rosto vermelho e as mães gritavam:
— Venha para dentro.
E aí acabava o namoro.
Rodrigo
Não... no meu tempo eu acho que os adolescentes tinham perdido mais a vergonha.
normalmente o próprio menino ou a própria menina vinham até eles... de quem eles gostavam e perguntavam:
— Você quer ficar comigo?
— Ei! “Vamo” ficar?
Eli
Eita! Bem direto.
Rodrigo
Porque o namorar no meu tempo era algo muito sério. Era como se fosse um pré-noivado Uma... um passo antes do noivado. Namorar era um coisa de quem tivesse vinte, vinte e cinco anos. Agora se você tivesse dezesseis, catorze era ficar. Ficar era... no meu tempo, Ficar era trocar um beijinho, era abraçar, andar de mãos dadas, esse tipo de coisa. Sem que os pais soubessem. Se os pais soubessem, virava namoro. E para pedir namoro para o pai e para a mãe era outra história.
Eli
Quando eu era criança... e adolescente também. Tinha uma palavra que os mais velhos usavam, os mais novos também. Tipo, hoje eu uso mas eu não falo na frente das pessoas que era fricote. Quando o pai ou a mãe descobre que a filha, geralmente a filha... Se eles descobrissem que a filha estava namorando, Ave Maria! Eles davam fricotes.
Davam logo... Ah! E fricote, dizem que vem do inglês freakout. E a gente fala em português fricote. Então acontecia isso. Não sei se hoje em dia as pessoas vão entender essa palavra, mas quem tem a minha idade ou é um pouco mais velho vai saber o que é fricote.
Rodrigo
No meu tempo essa palavra não existia, inclusive estou conhecendo ela agora.
Eli
Bom, eu sou um pouco antigo. Bom, então vamos lá para a próxima pergunta. Bom a pergunta número... é, essa aqui é interessante: O que acontecia se faltasse luz? Por exemplo de repente... pluft!... a energia foi embora o que acontecia no seu tempo?
Rodrigo
Bom no meu tempo as pessoas tinham medo. Porque, as pessoas chamavam de apagão, a falta de luz completa. Se fosse só na rua tudo bem, mas quando era a cidade toda que sofria um apagão, isso causava um desespero total. Mas nós crianças, nós saíamos e brincávamos de pega-pega. Oh! Perdão. De esconde-esconde
Eli
No escuro.
Rodrigo
Porque era mais difícil de encontrar. Então... o problema era quando a luz voltava e as mães descobriam que você não estava em casa.
Eli
eu pensava que a...
Rodrigo
A gente saía escondido.
Eli
Eu acho que perdia a graça, né? Voltava a energia, todo mundo escondido... bom... é... você concluiu?
Rodrigo
Ah, e tinha outra coisa que todo mundo fazia quando faltava luz. Especialmente lá onde eu morava no Ceará, era o único momento que a gente podia ver o céu cheio de estrelas, com um monte de constelações. Era a coisa mais linda. Eu, pessoalmente, eu não saía por quê eu tinha medo. De acontecer alguma coisa, de aparecer algum ladrão, coisa do tipo.
Mas em geral as pessoas tinham bastante medo e aos poucos isso sumiu. As pessoas não saíam mais por conta do medo e porque a cidade ficou infelizmente mais violenta.
Eli
É, no meu tempo também. Mas tinha... quando... quando faltava energia na época que eu era criança, até na época que eu era adolescente também, era um negócio engraçado porque no exato momento que faltava energia todo mundo dava um grito:
“AHHHHHH!”
e aí ficava uma hora, duas horas sem energia. E aí quando a energia voltava todo mundo gritava:
“VOLTOU!”
Ou então:
“EHHHHH!”
Comemorando, para ficar feliz, só. E também eu não gostava muito que faltasse energia porque tinha um vizinho filho da mãe que gostava de fazer uma gargalhada de bruxa. Então, faltava energia e ele:
“Hahahaha!”
e ficava me assustando... não me assustando, mas assustando todas as crianças da vizinhança.
era um pouco chato. Mande a próxima pergunta.
Rodrigo
A próxima pergunta: quais eram as cantoras mais famosas no seu tempo.
Eli
Bom, como eu disse eu sou um pouco antigo e no bairro onde eu morava era um pouco mais antigo do que os outros bairros do lugar então... era Roberta Miranda.
Ai, ai... quando as pessoas escutavam aquela... o comecinho de qualquer música dela era música geralmente que as pessoas ouviam ou limpando a casa que era música de limpar a casa ou então quando elas estavam bebendo e para mim, até hoje em dia, ainda é uma música que você bebe uma cachaça, uma cerveja e escuta Roberta Miranda
“Miau! Miaaaau! Miau!”
Assim... para lamentar alguma coisa. É uma cantora muito boa.
Rodrigo
Bom, no meu tempo lá por 2008, quando eu estava na adolescência a cantora brasileira mais famosa e que todo mundo ouvia, especialmente quem era jovem. Era Vanessa da Mata.
Inclusive, ela fez um dueto com um cantor americano, que eu não lembro o nome agora,
e ficou muito famosa, a música: Boa Sorte. E aí, era a cantora que as pessoas usavam para limpar a casa. Minha mãe, mesmo não sabendo inglês, ela cantava no tanque, minha irmã cantava, eu cantava... era música que as pessoas cantavam para bebê dormir porque como ela era uma cantora da vozinha bem suave, todo mundo gostava dela. Hoje ela ainda canta, mas não tem mais o mesmo sucesso de antes.
Eli
É, eu lembro dela, assim... quando ela começou a fazer sucesso eu já era um pouquinho mais grandinho. Então, não escutava muito. Mas tinha uma música dela que era Não Me Deixe Só.
“Não me deixe só, eu tenho medo do escuro...”
E era uma brincadeira. Era uma piada entre minha irmã e eu. A gente tinha essa piada que quando ia ligar um para o outro:
“Não me deixe só!”
Já sabia logo que era brincadeira.
Rodrigo
O que a gente fazia era: quando tinha alguma prova na escola era cantar Boa Sorte. Quando tinha uma prova muito difícil
“... Boa sorte... Não tenho que dizer são só palavras...” e a gente começava a brincar como se estivéssemos em desespero.
Eli
Ah, é mesmo. Você estava na escola na época em que ela começou a fazer mais sucesso. Não é?
Rodrigo
Eu estava ainda na escola, no ensino médio.
Eli
Não, eu já estava trabalhando. Estava precisando de boa sorte na época, já. Então vou mandar mais uma pergunta. Ah, essa eu tenho vergonha.
Como eram os computadores no seu tempo?
Rodrigo
No meu tempo eles não eram muito diferentes dos de hoje. Assim... hoje eles são mais modernos com mais memória e tudo mais, mas... o que era bem diferente no meu tempo era...
os computadores usavam CD’s, ainda não tinha o DVD. E programas, jogos e os arquivos também vinham no CD. Não vinham no DVD, ainda não existia o pen drive. Então nós usávamos bastante o CD. Também eram as telas dos computadores. Elas não eram LCD. Não eram fininhas. Elas tinham uma parte de trás bem grande. Antigamente os computadores eram mais da cor branca. Eu no meu tempo... ele já começaram a... aqui no Brasil... a ficar... a serem pretos. A não serem usados mais na cor branca. Acho que a maior diferença, hoje em dia, porque também os notebooks não eram tão comuns. E a gente usava mais aqueles computador de secretaria, né, de gabinete.
Eli
Enquanto você falava aí, eu lembrei de três coisas. Na minha época os computadores, pelo menos lá onde eu morava, eles eram marginalmente melhores do que uma máquina de escrever. Sabe aquela máquina
“Teco, Teco, Teco!”
Pois é. Eu cresci com aquela máquina, eu não fiz exatamente na escola mas eu estudei datilografia. Eu estudei Datilografia em casa. Para você ver como eu sou velho. Eu não sou tão velho, mas assim, eu sou velho para o Brasil. Eu estudei datilografia com as apostilas de um curso à distância. Era de uma escola por correspondência.
Rodrigo
Sendo bem sincero, eu nunca vi uma máquina de escrever.
Eli
Que pena! É uma pena.
Rodrigo
Para dizer que eu nunca vi, eu vi uma quebrada na casa da minha avó. Porque meu avô trabalhava em escritório e ele tinha uma antiga. Só que não tinha as teclas mais...
Era era só uma coisa velha guardada. Mas eu nunca tinha visto uma máquina de escrever.
Eli
Ah... eu tinha uma tara por máquinas de escrever. Eu realmente era viciado. Onde tinha máquina de escrever, eu queria estar escrevendo o tempo todo. Era bom porque você pressionava uma tecla...
“TACO!”
A letra estava lá, então já estava impresso. Você não precisava de uma impressora como a gente precisa modernamente com o computador. Mas era... eu gostava tanto que quando eu já era adulto, no começo da universidade. Eu tinha vinte e quatro anos. Eu queria porque queria uma máquina de escrever. Eu consegui uma máquina de escrever, foi uma doação. Eu escrevi para caramba com ela porque não precisava ligar na energia, não precisava de nenhum tipo de tecnologia. Então eu escrevia a noite toda, a tarde toda, às vezes também depois da universidade. E os meus vizinhos reclamaram. Eles começaram a falar:
— Por que você faz tanto barulho à noite?
E minha vontade de dizer era:
— Porque você não vai cuidar da sua vida.
Mas acabou que eu precisei me desfazer. Foi uma pena. E os computadores na minha época, como eu disse, eles eram marginalmente melhores do que uma máquina de escrever. No máximo tinha um disquete. Que eram uns discos... aliás, eram umas coisinhas quadradinhas.
Eles chamavam de disco. Mas para mim nunca pareceu um disco porque eu nunca tinha visto um por dentro. E você podia guardar muito pouca coisa. Talvez um arquivo, talvez um arquivo de Word... era o suficiente para lotar um disquete. Os computadores eram um pouco maiores do que no seu tempo. Eles eram o que a gente chamava de “trambolho”
Eram enormes, desajeitados era como ter uma...
Rodrigo
Os mouse’s, o mouse! Eles tinham uma bolinha. No meu tempo eles já não tinham mais.
Fizeram... já era um mouse ópticos. Né? Que nós chamamos
Eli
É
Rodrigo
Mas, antigamente eu lembro que existiam os mouses analógicos. Que eram aqueles que tinham uma bolinha dentro e às vezes elas ficavam tão sujas que precisava tirar para limpar com álcool.
Eli
Ficava uma porcaria. Eu lembro.
Rodrigo
E lá em casa, como você falou da máquina de escrever e ficar acordado de madrugada.
Na minha casa as pessoas ficavam acordadas de madrugada por outro motivo. Quando o primeiro computador chegou lá em casa, em 2008, nós usávamos a internet discada, que era internet que utilizava a linha telefônica. Então, a minha irmã na época fazia faculdade, eu estava eu estava no ensino médio e meu pai gostava de utilizar também para fazer uma pesquisa, para pesquisar coisas para ele. Então, quando dava meia-noite em ponto,
Todos iam para o meu quarto, que era onde ficava o computador, e ficavam até altas horas da noite fazendo pesquisa e usando a internet. Como ela era discada demora para conectar.
e só podia ficar até às cinco horas. Então todo mundo ficava acordado. Três pessoas ficavam acordadas até as cinco horas da madrugada.
Eli
Isso era porque quando você usa a internet a noite era mais barato? Não era?
Rodrigo
Ela era gratuita. Você pagava a internet junto com o telefone, mas de meia-noite às cinco horas da manhã ela era completamente gratuita. Aos sábados à partir das quatro até domingo até às seis horas da segunda-feira.
Eli
É, eu nunca passei por essa fase não. Eu tive amigos que fizeram isso porque eles tinham computador em casa, mas o primeiro computador que eu vim ter eu já tinha vinte e dois anos.
Foi. Eu tinha vinte e dois anos e eu comprei meu primeiro computador.
Rodrigo
E o meu primeiro computador veio quando eu tinha quinze anos em 2008. Quinze para dezesseis anos.
Eli
É... estou me sentindo pré-histórico. Daqui a pouco vou ter que ir ali, tirar as teias dos meus braços. E então para encerrar esta... esta... esse ping pong aqui, esse passa ou repassa ou bate-e-volta, eu queria perguntar:
Você acha que antigamente era melhor do que hoje em dia?
Rodrigo
Olha, depende. Com relação à tecnologia, não. Era bem pior. Mas com relação à infância eu preferia infância de antigamente. Eu acho que...fica empatado.
Eli
Ok, fica empatado então não tem vencedor, não tem perdedor. No meu caso, tem vencedor porque como eu disse, eu sou pré-histórico. Então hoje eu preciso da internet, preciso da tecnologia para trabalhar. Eu gosto muito de conversar com os meus alunos, de ver todo mundo e tal. Mas antigamente, eu achava que era mais... não era melhor, mas era mais tranquilo para mim. Eu não precisava me preocupar com tantas coisas diferentes, então era mais fácil. Mas, é isso aí.
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Eli
Então, acabamos agora o nosso “passa ou repassa”, nosso “perguntas e respostas” aqui.
Agradeço muito pela sua presença, Rodrigo, que é o nosso produtor de conteúdo dos nossos sites: https://portuguesewitheli.com
E
https://readbrazilianportuguese.com
e outros sites também que a gente tem. Obrigado, Rodrigo.
Rodrigo
De nada, é sempre um prazer.
[1] O tijolo: objeto em cubo usado para construir paredes de casas. Geralmente feito de barro, argila ou concreto.
[2] A ficha: nesse caso, a ficha é uma espécie de moeda de metal utilizada para pagar ou utilizar algo, como telefones públicos, brinquedos em parques de diversão ou alguns transportes públicos antigos. Não é mais utilizada hoje em dia.
[3] Criançada: grupo de crianças. Vários meninos e meninas.